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O Ana Maria Pantaneira vai tratar dos assuntos do cotidiano de Mato Grosso do Sul.

O melhor do mundo está aqui, o Pantanal.Vem pra cá conhecer essa terra sem igual, aqui temos o que você procurar, oferecemos uma terra fértil para plantar, temos homens e mulheres simples do campo que gentilmente lhe chama para um bom churrasco e na sombra da mangueira se refrescar, grandes rios que na época certa você pode pescar, gado leiteiro, gado de corte, uma roça farta para você se deliciar, turismo também para você não vai faltar: Pantanal, Bonito, Bodoquena, Aquidauana, Jardim, Miranda, Coxim, Rio Verde, Rio Negro, Corumbá e Campo Grande a nossa linda capital, tem tanta coisa que aqui não dá para enumerar só você vindo pra cá. A música daqui é sensacional:Almir Sater, Grupo Acaba, Delinha, Marlon Maciel, Michel Teló, Luan Santana, Nei Matogrosso, Lenilde Ramos, Guilherme Rondon, são tantos.
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O nome Ana Maria Pantaneira é uma homenagem ao estado de Mato Grosso do Sul, o meu estado. Esta é a minha terra, aqui é o meu lugar!!!



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quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Doenças

Rubéola
Sinonímia.
O nome rubéola foi proposto em 1866 por Henry Veale, para designar a doença que até então era conhecida como Roteln ou German measles, que significava “similar ao sarampo” ou "Sarampo alemão". Histórico da doençaEm 1815, a rubéola foi reconhecida como doença com a descrição de "exantema confundível com a escarlatina". O nome rubéola foi mencionado pela primeira vez em 1866. Em 1938, foi demonstrado que a infecção tem origem virótica, em 1941 foi feita a primeira descrição do efeito teratogênico do vírus da Rubéola (VR), e em 1966, começaram os primeiros estudos para a fabricação de uma vacina a partir de vírus atenuado. Em 1970, as vacinas começaram a ser utilizadas em escala comercial em diversos países.Apresenta este nome pelo aspecto avermelhado ou rubro do paciente. A rubéola é uma doença aguda, benigna, contagiosa, de crianças e adultos jovens. É uma das poucas infecções virais que está associada à gênese de anormalidades fetais.Agente Etiológico - Vírus da Rubéola Familia: Togaviridae Género: Rubivirus Espécie: Rubella virus Partícula poosui 50-70nm de diâmetro e consiste de um nucleocápside icosaédrico (core), contendo RNA genômico de 40S, associado a proteina C, e envolto por envelope lipídico, constituído de dua glicoproteínas E1 (58KDa) e E2 (42-47 KDa) .A glicoproteína E1 é o antígeno mais importante do RV e constituui o alvo principal na resposta imune tanto humoral quanto celular, sendo o anti-E1 o anticorpo predominate na infecção adquirida naturalmente após imunização.Reservatório: O homem é a única fonte de infecção.Portas de entrada: vias aéreas superiores.O que é Rubéola?É uma doença infecto-contagiosa causada por vírus que atinge, principalmente, crianças, com surtos epidêmicos cada 4-5 anos.Viroses, que são transmitidas por via respiratória, comumente são incluídas entre as doenças comuns da infância (ocorrem geralmente nessa faixa etária), mas também podem ocorrer em adultos não vacinados ou que não foram infectados quando crianças. Como regra geral, a infecção por este vírus produz imunidade permanente, ou seja, ocorre apenas uma vez na vida. Epidemiologia
A rubéola é um dos cinco exantemas (doenças com marcas vermelhas na pele) da infância. Os outros são o sarampo, a varicela, o eritema infeccioso e a roséola.Pode se apresentar sob duas modalidades: a forma congênita ou pré-natal e a forma adquirida ou pós-natal.
Características Clínicas e EpidemiológicasRubéola Pós NatalÉ uma doença virótica aguda, contagiosa, benigna, caracterizada por sintomas leves gerais, bem como mal estar, febre e manifestação catarral das vias respiratórias superiores. Após esses sintomas surge uma erupção na pele, de coloração avermelhada, que progride no sentido céfalo-caudal, um exantema brando do tipo máculo-papular difusa, que surge inicialmente no rosto, na cabeça, depois acomete o pescoço, tórax e membros inferiores e geralmente, desaparecem em menos de 24 horas.Formas inaparentes são freqüentes, principalmente em crianças. Adolescentes e adultos podem apresentar um período prodrômico com febre baixa, cefaléia, artralgia, mialgia, conjuntivite, coriza e tosse. A leucopenia é comum e raramente ocorre manifestação hemorrágica. Estas manifestações, quando ocorrem, não são exclusivas da rubéola e, tecnicamente, não é possível um diagnóstico clínico preciso sem a realização de exame sorológico. À medida que o sistema imune se desenvolve, são produzidos anticorpos que eliminam o vírus – recuperação, mas podem ocorrer artralgias.2/3 pacientes são assintomáticosVeja como ela se manifesta: InfecçãoPeríodo de Incubação - é calculado desde o contágio até o início da erupção na pele; varia de 14 a 21 dias. Pico de viremia: 10º ao 17º dia após a infecção (a partir do 2º dia ocorre eliminação das partículas virais pelos elementos do sistema imune).Período de contágio - varia em média 5 dias antes e 7 dias após o início do exantema (grosseirão na pele). A rubéola congênita é infecciosa por período de 12 a 18 meses; o vírus pode ser isolado em urina e secreções.Período Prodrômico: É o período em que ocorrem sintomas clínicos inespecíficos como febre baixa, leve coriza, diarréia, dores de cabeça, perda de apetite, fraqueza muscular e náuseas. É muito comum inchaço de gânglios linfáticos (linfonodos) do pescoço e região da nuca, que geralmente tornam se grandes e facilmente palpáveis. Estes sintomas precedem o aparecimento das manchas avermelhadas na pele ou rash- cutâneo): duram de 1 a 5 dias. OBS: em bebês e crianças pequenas pode não haver este período, podendo aparecer manchas na pele logo após o contágio..Período exantemático: o exantema da rubéola aparece primeiramente na face e tem caráter centrífugo, direcionando-se gradativamente ao restante da cabeça, pescoço, tronco, mãos e pés. A duração desta progressão é variável, mas geralmente leva 24 horas, desaparecendo totalmente no final do terceiro dia. Em adultos pode manifestar-se com prurido (coceira). Progressão: o vírus multiplica-se na faringe e nos orgãos linfáticos e depois dissemina-se pelo sangue para a pele. Disseminação: linfonodos – tecidos (após 7 a 8 dias) – placenta Período do ano de transmissão: é transmitida durante o ano todo, mas quando se manifesta de forma epidêmica pode ter alta prevalência no final da primavera e início do verão. Transmissão - a infecção pós-natal é transmitida pelas vias respiratórias por contato direto, através de gotículas expelidas pela pessoa portadora do vírus; é raro o contágio secundário (indireto) no contato com mãos ou objetos, que estejam recém-contaminados com secreções naso-faringeanas, sangue, urina ou fezes.O vírus é de baixa transmissibilidade na maioria das pessoas.De 25% a 50% das infecções não apresentam sinais e sintomas clássicos da doença. O período de incubação é de 2 a 3 semanas e o de maior contágio vai de poucos dias antes (cinco a seis no máximo) até depois do aparecimento do exantema.A transmissão materno-fetal pode ocorrer durante todo o período de gestação, sendo mais intenso no inicio da gravidez. Crianças congenitamente infectadas pelo VR podem excretar o vírus nas secreções respiratórias e na urina por meses ou anos, sendo, portanto contagiosas durante todo esse período.O vírus leva três dias para completar o seu curso. Embora a rubéola seja uma doença de baixa gravidade, é muito perigosa em mulheres grávidas, pois pode causar anormalidades no feto. O virus da rubéola só é realmente perigoso quando a infecção ocorre durante a gravidez, com invasão da placenta e infecção do embrião, especialmente durante os primeiros três meses de gestação. Uma infecção nos primeiros três meses da gravidez pelo virus da rubéola é suficiente para a indicação de aborto voluntário da gravidez.Rubéola CongênitaA mãe, sintomática ou não, transmite o vírus pela circulação ao feto, provocando malformações congênitas com alterações cardíacas e oculares principalmente e, freqüentemente, leva a partos de natimortos.Ao contrário da rubéola pós-natal, a rubéola congênita caracteriza-se pela infecção crônica que persiste todo período intra-uterino até meses a anos depois do nascimento.O contágio da mulher grávida é preocupante, pois pode determinar infecção fetal, cujo quadro clínico é bastante complexo e grave: a chamada síndrome da rubéola congênita, com seqüelas irreversíveis e/ou óbito. Sabe-se, por meio de estudos sorológicos, que 80% a 85% das mulheres em idade procriativa já tiveram rubéola no seu passado e ficaram imunizadas. Nas mulheres não-imunizadas, se a rubéola é contraída no início da gestação, a taxa de malformações congênitas no nascituro pode ser estimada em cerca de 20%, sendo bem mais elevada se a doença é contraída no 1º mês e caindo bastante no 2º e 3º meses.No 4º mês de gestação ser comparável à observada na população em geral. A infecção do feto pelo vírus da rubéola é subaguda ou crônica, podendo resultar em aborto, parto prematuro, malformações congênitas e doença ativa ao nascimento, bem como encefalite, distúrbios de coagulação do sangue e hepatite. O recém-nascido infectado pode também nascer sem alterações. Os sinais e sintomas mais freqüentes da infecção na gravidez são: surdez (80%-90%); retardo do crescimento intra-uterino (50%-85%); microftalmia, catarata e retinopatia (35%); cardiopatia (30%); fissura orofacial, microcefalia e retardo mental (5%-10%). Manifestações clínicas no recém-nato: severamente atingido ou pode ser normal. O problema são as infecções subclínicas (sinais clínicos após um ano de vida).1º trimestre = infecção maciça; aborto; nascimento prematuro; anomalias (catarata, surdez, cardiopatias).Infecção Crônica – persiste até 36 semanas (até 1 ano após o nascimento)Infecção Longa: hepatite, pneumonia, pancreatite, meningite.Permanentes: surdez, doença cardíaca congênita, catarata, glaucoma, retinopatia pigmentar, retardo mental, etc.Infecção até a 14ª semana de gravidez existe risco de aborto.

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